29 de setembro de 2010

Cinema junino

05 de julho – De volta do recesso a meta é de fazer um trabalho mais concentrado na formação crítica e na apuração do olhar dos cineclubistas sobre produtos audiovisuais. Resolvemos várias coisas práticas, uma delas é a mudança de horário, nossos encontros agora vão ser às 13h, não mais às 12, dessa forma dá tempo deles irem em casa almoçar e voltar. Todos concordaram com a mudança. Outra coisa que definimos foi a questão do acervo de filmes, embora ainda não tenhamos um acervo, ele vai se constituir e já estamos pensando na gestão desse material, porque não dá para ficar na sala que os equipamentos ficam, pois muita gente tem acesso e não teríamos controle de nada. A ideia é fazermos de uma caixa de sapato, que será customizada, a Caixa da Epidemia. Todos os filmes ficam lá guardados e a cada saída faz-se o controle de quem pegou e que dia devolve...

12 de julho- A ideia é fazer a exibição de Domésticas no final do mês, mas para tanto é preciso organizar uma série de coisas e nessa reunião ficamos de decidir as responsabilidades da articulação com os professores que foram apontados por eles (Otto, Tati e Mercia). Algumas demandas foram solicitadas como a construção do nosso acervo, já temos até a proposta de fazer uma caixa personalizada para guardar os filmes, alguns integrantes ficaram responsáveis de trazer matérias para isso, cola, uma caixa, figuras... Outra coisa que eles pediram é um texto sobre o filme Domésticas, tenho um bacana e fiquei de levar as cópias na semana que vem.

19 de julho- No último encontro rolou uma discussão sobre exclusão social e racial, sobretudo em espaços de poder e visibilidade e como foi combinado levei o documentário A negação do Brasil (do cineasta Joel Zito), O filme seria complementar ao papo, mas os cineclubistas presentes disseram que não iam ter tempo para assistir o filme todo, pois começamos atrasados por conta de um cabo que sumiu.

Mais somos cineclubistas e não desistimos nunca, por isso assistimos dois curtas inéditos para o grupo, O passageiro negro e Como fazer um vídeo em 5 passos. O primeiro rendeu uma boa discussão sobre racismo e xenofobia, também puxei um pouco para a questão da linguagem do curta. O outro filme tem uma boa pegada para falar de produção, foi legal porque é um contato inicial deles com essa temática.

Link para o Vídeo O Passageiro Negro
A versão está sem legenda, mas mesmo assim dá para enterder tudinho!







26 de julho- O encontro de hoje foi massa! Nosso planejamento era de assistir o filme de Joel Zito, A Negação do Brasil, pois não deu para assistir na última reunião. Jailton, Emerson e Roberto já estavam lá e montaram o equipamento. A sessão aconteceu tranquilamente e depois iniciamos um debate sobre o filme e as impressões deles a respeito do tema. De uma maneira geral, os cineclubistas gostaram e disseram que o filme é um bom exemplo de como os negros são tratados no país, sempre empurrados para longe dos espaços de poder. Roberto, o cineclubista mais novo no grupo disse que achou o documentário logo demais que parecia uma eternidade, perguntei se ele já tinha assistido algum documentário antes e ele disse que esse foi o segundo, e que o primeiro foi sobre surf e tinha apenas meia hora. Então eu disse que é normal ele ter achado estranhado o formato do filme, pois as primeiras vezes com documentários podem ser cansativas, mas que com o tempo ele se acostuma...
Entre as muitas resoluções que temos pela frente resolvemos trocar a data da exibição geral do filme Domésticas para o dia 03 de agosto, assim, teremos mais essa semana para efetivamente fazer um diálogo com os professores parceiros. Outra tarefa que ficou a cargo do grupo foi fazer a divulgação com cartazes, e a outra ideia de fazer o Mural Lanterninha ainda está de pé, devemos concretizá-la no próximo encontro.
Sobre o VI Semcine as sorteadas foram Daniela e Renata, que vão olhar a programação e ver que dia vão, talvez amanhã mesmo, já que é dia de paralisação dos professores da rede pública de ensino.

Dica do dia: A negação do Brasil

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