29 de setembro de 2010

Muitas atividades...


09 de agosto- Hoje foi um dia super esperado pelos cineclubistas do Renan, porque eles adoram fazer exibição do Filme Domésticas e rolou tudo tranquilamente. Desde cedo já estava tudo certo, equipamento montado, turmas acomodadas, no auditório lotado, e filme no gatilho. A exibição foi tranqüila, começo meio tumultuado, mas nada demais, o filme foi muito bem recebido. Final da exibição e como de costume alguns alunos saíram, entretanto a maioria ficou para o momento do debate. Foi apresentada brevemente o projeto Lanterninha e sua proposta e depois partir para os comentários gerais sobre o filme e logo abri para perguntas, mas as perguntas não surgiram e eu continuamos a falar do tema do filme e da proximidade do cotidiano deles, pretos, pobres moradores de periferia e com certeza, alguns filhos de Domésticas. Depois da provocação algumas perguntas surgiram e também contamos com o auxílio da professora Bete, que estava acompanhando as turmas e também da professora Tatiane que apareceu depois da sessão e contribuiu com seus pontos de vista a respeito do filme.
O debate foi legal, mas a participação dos alunos ficou um pouco abaixo da esperada, e os cineclubistas meio que se chatearam com e acharam que os outros alunos tinham que participar mais, depois conversamos com eles de que isso acontece por falta de costume deles de fazer discussões sobre o que assistem.



16 de agosto: Nossa principal atividade foi uma avaliação da exibição do filme Domésticas e a outra atividade foi acertar a próxima exibição geral (que será no dia 23.08) do filme Simonal- Ninguém sabe o duro que dei. A professora convidada é Tatiana e as turmas são 1ªM1, 1ºM2 e 3ºM1. Foi entregue um texto de orientação para eles entregarem a professora, a cópia do filme seria entregue depois na casa de Dai. O grupo vem sendo provocado para que eles se reúnam em um outro dia da semana, sem a minha presença da facilitadora do Lanterninha, para que possam assistir mais filmes, planejar as atividades deles e, até mesmo, marcar território.



23 de agosto: Hoje estava planejado de acontecer a exibição do filme Simonal, mas por conta de uma falta de comunicação da escola com as ações do projeto, não foi possível, porque o auditório já estava sendo usando por uma professora que também exibia um filme para suas turmas. Dessa forma, ficou a cargo de Renata agendar as próximas exibições previstas pelo cineclube.

Também entreguei os DVDs temáticos 1 e 2 para o grupo, que já dividiu os filmes entre si. Eu disse que a boa é assistir os filmes em grupo em um outro dia da semana, e alertei da necessidade de se ter controle de saída dos filmes, na mão de quem está cada filme. 



 
30 de agosto: A exibição dessa segunda, do Filme Simonal- Ninguém Sabe o Duro que Dei, foi feita na garra, pois novamente um professor do colégio estava com o auditório e não quis liberar para a atividade do Lanterninha. Cheguei um pouco antes das 9h e Dai já estava lá no colégio com alguns cineclubistas montando uma estratégia para que a exibição não fosse adiada mais uma vez, mas para tanto, suamos a camisa. Primeiro tinha que arranjar uma sala para exibir, então pegamos uma sala vazia no primeiro andar, depois tinha que vedar a claridade excessiva da sala, e o colégio não tinha nem papel metro para isso, Dai pediu para uma cineclubista comprar. E nessa história de montar equipamento, arrumar sala e testar filme a gente só conseguiu estar com tudo pronto umas 09h40min.
Só faltava o principal: o público. Isso porque a professora com quem estávamos articulados não pode ir e aí ficou uma confusão. Por intermédio da direção o professor de matemática veio com sua turma e a sala ficou com aproximadamente 20 alunos. Como já era 10:20h resolvemos começar logo, mesmo não sendo um público grande. A exibição foi conturbada, começo meio tumultuado os alunos não se concentraram na história do filme. Parecia algo muito distante da realidade deles. E a evasão foi alta. No debate respondemos questões sobre o momento político e social por qual passava o país e contextualizamos a situação de Simonal na ditadura, o isolamento posterior da classe artística e a parcialidade da mídia. Renata também contribui muito na formulação das respostas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário